Pela terceira vez consecutiva desde que Carlos Alberto Parreira assumiu a direção técnica, o Fluminense começou perdendo, mas conseguiu a vitória. O Tricolor das Laranjeiras derrotou o Friburguense por 3 a 1 em partida disputada na noite desta terça-feira, no Estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo.
Com o resultado, o Fluminense assumiu a liderança do Grupo A da Taça Rio com 15 pontos ganhos, três a mais do que o Vasco que joga nesta quarta-feira. Já o Friburguense manteve os nove pontos ganhos e o segundo lugar no Grupo B.
O Fluminense mereceu a vitória por ter mostrado, outra vez, grande capacidade de reação. O time começou sentindo a falta do artilheiro Fred, mas depois de um início inseguro acabou reunindo forças para virar o marcador, o que tem se tornado rotina desde que Parreira substituiu Renê Simões na direção técnica.
O Friburguense teve um bom começo só que não teve forças para segurar a vantagem e ainda perdeu um jogador no primeiro tempo, o que acabou com qualquer chance de reação.
Na próxima rodada, o Fluminense vai enfrentar o Botafogo no Maracanã enquanto o Friburguense vai encarar o Americano.
Com Roger no lugar de Fred, poupado, o Fluminense começou a partida se surpreendendo com o ímpeto demonstrado pelo Friburguense que partiu para o ataque assim que a partida começou. Logo aos 4 minutos, o goleiro Ricardo Berna teve que sair da área para chutar a bola para lateral e impedir a penetração de Hércules. O time da casa seguiu pressionando enquanto o Fluminense encontrava dificuldades para se adaptar às dimensões do gramado.
Aos 9 minutos, o Friburguense abriu o marcador. Ziquinha foi lançado pela esquerda e mesmo marcado por dois adversários, conseguiu cruzar, mas a bola acabou encobrindo o goleiro Ricardo Berna que ficou no meio do caminho e não teve qualquer chance de tentar a defesa.
O Fluminense ficou desnorteado com o gol adversário, porém o Friburguense não soube aproveitar o desacerto tricolor para ampliar a vantagem. Apesar dos seguidos erros de passes e do início pouco inspirado da dupla Thiago Neves e Conca, o time dirigido por Parreira equilibrou a partida e começou a pressionar, mesmo de forma desordenada.
Aos 18 minutos, Thiago Neves descobriu Conca na área, o argentino tentou devolver o passe, mas acabou estragando a jogada. O time da casa recuou e o time dirigido por Carlos Alberto Parreira aumentou a pressão em busca do gol de empate. Aos 20, Everton Santos recebe na área mas foi travado no momento da conclusão. Aos 22 minutos, Everton Santos finalizou, o goleiro Marcos deu rebote mas o zagueiro Cadão afastou o perigo.
A pressão tricolor acabou resultando no gol do empate aos 25 minutos. O atacante Roger dominou na área, se livrou da marcação da zaga do Friburguense e chutou rasteiro fora do alcance do goleiro Marcos.
O empate motivou o Fluminense a imprensar o Friburguense contra seu campo e a solução da equipe da serra para segurar o adversário foi apelar para as faltas e o resultado foi um festival de cartões amarelos aplicados pelo árbitro Marcelo de Lima Henriques.
Aos 31 minutos, Mariano recebeu na direita e lançou para Roger concluir, mas o goleiro Marcos evitou que a bola entrasse.
Nos minutos finais, o Fluminense não permitiu que o adversário passasse do meio campo e não conseguia construir jogadas objetivas no ataque. Aos 40 minutos, o zagueiro Wallace, do Friburguense, que já tinha cartão amarelo, reclamou de uma falta que o árbitro marcou a favor do Fluminense e acabou recebendo o cartão vermelho, deixando sua equipe com apenas dez jogadores.
O Fluminense voltou para o segundo tempo com o meia Marquinho no lugar do volante Wellington Monteiro, numa tentativa de Parreira de tornar o time mais ofensivo para aproveitar a vantagem de ter um jogador a mais.
E logo aos 2 minutos poderia ter desempatado. Marquinho descobriu Roger livre diante do goleiro Marcos, mas o atacante tricolor se atrapalhou e acabou perdendo a bola para o goleiro do Friburguense.
O Tricolor das Laranjeiras seguiu pressionando e acabou chegando ao segundo gol aos oito minutos em grande jogada individual de Conca que driblou a defesa do Friburguense em velocidade e tocou rasteiro no canto esquerdo no canto esquerdo de Marcos.
O Friburguense ainda ameaçou aos 19 minutos, em chute de Élan, mas acabou entregando os pontos aos 23 minutos quando Alex cometeu pênalti sobre João Paulo e foi expulso, deixando a equipe da casa com apenas nove jogadores.
Thiago Neves cobrou mal, o goleiro Marcos se adiantou e defendeu, porém a arbitragem anulou a cobrança. Com paradinha, o camisa 10 deslocou o goleiro e ampliou o marcador para 3 a 1, sacramentando a vitória tricolor.
Com total controle do jogo, o Fluminense procurou a marcação do quarto gol, mas Maicon perdeu gol aos 31 minutos após tabela com Roger e Thiago Neves desperdiçou aos 44 minutos, no último lance importante da partida.
FICHA TÉCNICA
FRIBURGUENSE 1 X 3 FLUMINENSE
Local: Estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo (RJ).
Data: 24 de março de 2009, terça-feira.
Horário: 19h30 (horário de Brasília).
Árbitro: Marcelo de Lima Henriques.
Assistentes: Francisco Souza e João Luiz Albuquerque.
Cartão Amarelo: Bidu,Alex, Wallace,Ziquinha, Victor Hugo(Fri); Cássio, João Paulo e Maicon(Flu).
Cartão Vermelho: Wallace e Alex (Fri).
Gols:
FRIBURGUENSE: Ziquinha aos nove minutos do primeiro tempo.
FLUMINENSE: Roger aos 25 minutos do primeiro tempo; Conca aos sete minutos e Thiago Neves aos 29 minutos do segundo tempo.
FRIBURGUENSE:
Marcos;
Sérgio Gomes, Cadão, Walace e Gilson;
Roberto Júnior, Bidu, Alex e Victor Hugo(Crispim);
Ziquinha(Cassio) e Hércules(Elan).
Técnico: Cleymar Rocha.
FLUMINENSE:
Ricardo Berna;
Mariano, Cássio, Luiz Alberto e João Paulo;
Jaílton(Fabinho), Welington Monteiro(Marquinhos), Darío Conca e Thiago Neves;
Everton Santos (Maicon) e Roger.
Técnico: Carlos Alberto Parreira.
by J. LEÃO
O Corinthians continua muito próximo de confirmar classificação às seminais do Campeonato Paulista, mesmo com o empate. Passou a somar 34 pontos, agora seis de desvantagem para o líder Palmeiras. No sábado, terá outro time de Campinas pela frente. Enfrentará o Guarani, no estádio Brinco de Ouro da Princesa. 
O público só ficou eufórico quando o placar eletrônico anunciou a escalação de Ronaldo - o Corinthians já havia entrado em campo há cerca de cinco minutos. Quando a partida começou, no entanto, a equipe de Mano Menezes também demonstrou lentidão. Com mais posse de bola, só conseguia assustar a Ponte Preta, de fato, em cobranças de falta.
Aos 32 minutos, na única vez em que foi exigida, a defesa do Corinthians parou. Reclamava impedimento de Leandrinho, que avançou livre de marcação e encobriu o goleirão Felipe para abrir o placar: 1 a 0. Desta vez, o time da casa fez jus aos gritos que ecoavam das arquibancadas: "Não para, não para, não para". Demorou pouco tempo para a partida ficar novamente empatada. 
Logo no início do segundo tempo, a Ponte Preta encontrou mais um motivo para chiar. Edílson cometeu falta dura sobre Wellington Saci, recebeu o segundo cartão amarelo e o vermelho. De imediato, o técnico Mano Menezes aproveitou para reforçar o ataque do Corinthians. Atendendo a pedidos de torcedores, sacou o meia Douglas, que saiu vaiado, para a entrada de Otacílio Neto.
Mas a genialidade de Hernanes foi ainda maior que o estilo truncado da partida da última quarta-feira. Em um belíssimo passe de três dedos, aos 12 minutos, o jogador tirou todos os marcadores da jogada e deixou Washington livre, mas o camisa 9 não conseguiu dominar e a zaga tirou o perigo de perto da área.
O gol de abertura não fez o clube do Morumbi diminuir o ritmo. Aos 16 minutos, Zé Luis aproveitou o rebote de uma bola alçada na área, encheu o pé e marcou o segundo gol da noite, mas o assistente marcou impedimento. Dois minutos depois, Washington fez boa jogada pela direita e tocou para Borges, que centralizado na entrada da área parou o lance e viu Jorge Wagner passando pela esquerda. O camisa 17 tocou para o companheiro, que com categoria bateu rasteiro no canto direito do gol e marcou mais um para o Tricolor.
O Fluminense mereceu a vitória por ter mostrado, outra vez, grande capacidade de reação. O time começou sentindo a falta do artilheiro Fred, mas depois de um início inseguro acabou reunindo forças para virar o marcador, o que tem se tornado rotina desde que Parreira substituiu Renê Simões na direção técnica. 
